sábado, 14 de agosto de 2010

Além da timidez


Por: Larissa Forni dos Santos

Ser “tímido” é uma característica até que comum nas pessoas em modo geral, sobretudo em situações em que somos expostos a receber algum tipo de julgamento, tais como: falar em público, conhecer uma nova pessoa, primeiro dia de aula ou em um novo emprego. Porém, para um determinado grupo de pessoas, a ansiedade trazida nessas situações, extrapola o limiar sentido pela maioria e acarreta prejuízos na vida.

Quando isso acontece consideramos que essas pessoas podem sofrer de Transtorno de Ansiedade Social. Este é um transtorno psiquiátrico poucas vezes diagnosticado, mas que, quando tratado, apresenta grande melhora nos sintomas.

A característica principal do transtorno é medo acentuado ou persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, nas quais o individuo é exposto a pessoas estranhas. O individuo teme agir de um modo (ou mostrar sintomas de ansiedade) que lhe seja humilhante ou vergonhoso, tendendo a evitar as situações de qualquer modo, sendo isso inevitável passa a sentir-se extremamente ansioso, podendo inclusive desencadear crises de pânico.

Os primeiros sintomas tendem a se manifestar na adolescência, e sua duração, habitualmente, é vitalícia e de curso contínuo. A gravidade dos sintomas pode ser suavizada com o decorrer da vida adulta, dependendo das exigências e os estressores presentes no cotidiano do individuo.

A respeito de sua prevalência, mundialmente, é um dos transtornos psiquiátricos mais freqüentes, com taxas médias que variam em torno 3 a 13% (APA, 2000), as quais tendem a sofrer influências de variáveis sócio-culturais e de diagnóstico.

Normalmente, os indivíduos que sofrem com o Transtorno de Ansiedade Social buscam por ajuda muito tempo depois do aparecimento dos primeiros sintomas e por já apresentarem outros quadros psiquiátricos associados, como a depressão.

Atualmente, os indivíduos que têm sua vida prejudicada pela fobia social podem, com o tratamento eficaz, adquirir uma postura mais segura em situações sociais. A esquiva desaparece e novas oportunidades de trabalho e lazer serão enfocadas sem a percepção fóbica.

Assim, se você considera que sua timidez passou a lhe trazer prejuízos e sofrimento, procure por uma ajuda especializada, pois existe tratamento eficaz.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

NÃO POSSO FUMAR, E AGORA?


Por: Larissa Forni dos Santos

Há cerca de um ano, foi aprovada em São Paulo uma lei que proíbe o uso de cigarro, cigarrilhas, charutos, cachimbos, em ambientes fechados de uso coletivo. Essa lei foi bastante polêmica sendo bem aceita pela maioria da população, mas gerando desconforto para os fumantes.

Assim, foi trazida a tona a discussão sobre as dificuldades em parar de fumar e como isso pode ser possível.

Sabemos que o cigarro possuí substâncias que trazem sensação de bem estar, sendo a mais conhecida, a nicotina. Porém, além do prazer imediato, ela traz malefícios à saúde, a longo prazo, além de ser uma substância que causa adicção.

Além do vício a nicotina, cessar o tabagismo se faz difícil devido aos fatores psicossocias envolvidos no hábito de fumar. Muitos fumantes relatam que em momentos de estresse e/ou ansiedade tendem a aumentar o número de cigarros fumados, buscando um alívio, o prazer, e por muitas vezes, uma fuga.

O tabagismo é considerado, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença crônica, complexa, sendo a principal causa de mortes evitáveis, no mundo. Desse modo, merece atenção em uma abordagem integrativa, na realização do tratamento.

O tratamento para o tabagismo pode ser com medicamentos ou com medidas comportamentais.

Os medicamentos devem ser prescritos somente pelo médico, respeitando o número de cigarros utilizados por dia, tempo de uso do cigarro, tempo médio que demora para fumar o primeiro cigarro do dia, entre outros quesitos, além de que, algumas medicações são contra-indicadas para pessoas com problemas cardíacos.

O trabalho do psicólogo nesse tratamento envolve o auxilio ao fumante para identificar os gatilhos relacionados ao desejo e ao ato de fumar e utiliza técnicas de modificação do comportamento para interromper a associação entre a situação gatilho, a fissura de fumar e ao comportamento de consumo.

Pode ser feito em grupo ou individualmente, sendo as mesmas técnicas utilizadas, porém o grupo apresenta algumas vantagens: maior suporte social; facilitação da discussão de situações de risco e meios de lidar com as mesmas.

Para o sucesso do tratamento é essencial o estabelecimento de uma relação sem julgamento e empatia para que o paciente sinta-se confortável para falar de seu desejo de fumar, seus medos e até de seus lapsos e recaídas.

Lidar com o dependente do tabaco requer a adoção de uma perspectiva genuinamente integrada, em um trabalho que envolve diversos profissionais da saúde e, que inclua o biológico, o psicológico e o social, sem distinção de prioridade.

Parar de fumar pode ser difícil, mas não impossível, sobretudo quando se pode contar com apoio de profissionais e da família.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

VOCÊ QUER RESPOSTAS?

Por: Christiana Gonçalves Meira de Almeida

Certo dia estava conversando com uma criança, em uma situação informal e falei que era psicóloga. A menina, muito esperta e carismática, disse: “Puxa, fico imaginando como deve ser sentar em um divã e ouvir começar a contar a minha vida. O terapeuta iria me dizer para explicar melhor, eu ia falar ainda mais. Depois ele me explicaria o que eu deveria fazer e como eu deveria fazer.”

Juntamente com essa garotinha, muitas outras pessoas pensam de forma semelhante. Muitas vezes, quando procuramos um psicólogo, esperamos que ele nos diga o que e como fazer. Esperamos que alguém nos diga como viver de forma a não ter o sofrimento que tanto nos incomoda. Queremos respostas prontas, como uma receita de bolo, de preferência um bolo de fácil preparo.

O nosso dia-a-dia corrido, não nos permite parar para pensar sobre nós mesmos. Quando estamos sofrendo, queremos algo que faça parar a nossa dor o mais rápido possível, queremos uma direção clara a seguir. Entretanto, é importante pensarmos um pouco sobre essa busca por soluções rápidas.

Devemos pensar se o que queremos são simplesmente respostas. Respostas o seu amigo pode dar. Pais e mães costumam dar muitas respostas. Conselheiros religiosos respondem perguntas. Entretanto, serão baseadas em uma opinião particular e relacionadas ao que a pessoa que deu a resposta pensa.

O olhar e a fala do psicólogo não devem ser baseados em conhecimentos do senso comum. O profissional deve apoiar-se sobre conhecimento científico, mostrando-se atento ao contexto da pessoa que o procura, considerando crenças, saberes e valores de seu cliente.

Um terapeuta, não é vidente, nem o oráculo da sabedoria. É uma pessoa como uma história de vida e que possui conhecimentos no campo da Psicologia.

Esses conhecimentos podem ser utilizados para que, junto com o cliente, seja possível, refletir sobre sua vida e os possíveis caminhos a serem trilhados. Para isso é necessário que o psicólogo faça uma análise muito cuidadosa do contexto antes de dar qualquer parecer.

Nesse processo e de acordo com um conjunto de conhecimentos e técnicas desenvolvidas é possível ao cliente perceber, sob outro ângulo, sua própria vida, repensando atitudes e escolhas.

Gosto daquela propaganda do canal Futura que diz: “Não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas”.

Para mim, boas respostas são aquelas que possibilitam novas perguntas e com elas podemos ter novos horizontes.

Para assistir ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xg8UG9I8hmw

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O QUE O SILÊNCIO TEM A NOS DIZER


Por: Larissa Forni dos Santos

Muitas pessoas queixam que ao procurar o psicólogo ficaram incomodadas porque ele fica em silêncio só esperando que a pessoa fale e ele não fala nada. Em contra partida, muitos psicólogos ficam sem reação, sem saber como entender a postura silenciosa da pessoa que o procura.

O tema silêncio, sobretudo do paciente, apesar de polêmico, é pouco discutido em Psicanálise, teoria que adotaremos para pensar no assunto. Por muitas vezes ele é visto como uma forma de resistência, mas devemos passar a vê-lo como uma diferente maneira de se comunicar (Zimerman, 1999).

Segundo o autor, o silêncio interpretado como resistência se dá pelo fato de que o processo analítico teria como pressuposto básico a livre-associação, quando em silêncio, o paciente quebra, vai contra a parte essencial da psicanálise, visto então como resistente ao processo terapêutico.

Zimerman (1999) apontou que o silêncio pode ter diferentes significados, considerando que ele tem muito a nos dizer, sendo uma forma de comunicação entre terapeuta e paciente. Destaca que ficar em silêncio durante o processo terapêutico é ainda mais comum em adolescentes.

O paciente adolescente tende a levar tudo para o concreto, exigindo respostas imediatas, chegando a mesclar o real com o imaginário. Ao falar, o faz como se fosse adulto, por várias vezes irá cobrar do analista opiniões e conselhos e caso estas contrariem seus pensamentos, os sentimentos de frustração e magoa aparecerão com facilidade.

Frente a estes sentimentos, o adolescente tende a reagir por meio de actings (ações), que podem consistir em faltas freqüentes e, conseqüente abandono da terapia ou também, por meio de longos períodos de silêncio durante as sessões, ou até mesmo o silêncio absoluto durante muito tempo da análise.

Zimerman (1999) afirma que temos que nos ater ao silêncio como uma forma de comunicação e pensá-lo como um “idioma desconhecido” que precisa de tradução. O analista precisa então, nos momentos de silêncio, pensar nos tipos de comunicação não verbal que são estabelecidos, uma vez que durante o processo analítico existem momentos em que as palavras não conseguem exprimir o que está acontecendo.

Desse modo, o analista deve estar preparado para a escuta das diferentes formas de comunicação do analisando. A forma de comunicação aparece separada didaticamente em verbal e não-verbal. Ambas, a priori, têm a função de comunicar algo, contudo nem sempre esta função é real, às vezes, como afirmado por Bion, o discurso pode estar a serviço da incomuncação como forma de ataque aos vínculos perceptivos.

Para saber mais: ZIMERMAN, D.E. Fundamentos Psicanalíticos: teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR


Por: Larissa Forni dos Santos

No texto “Avaliação Psicológica na Educação: Mudanças Necessárias” (Machado, 2000), a autora questiona qual o objeto de análise quando se faz um diagnóstico de uma criança encaminhada ao serviço de psicologia.

Ela ressalta a importância de não se ater à criança, é preciso que se olhe para o processo de produção da queixa escolar, pois esta é composta por uma história coletiva. Desse modo se faz necessária à busca pelos processos que constituem a queixa escolar e alternativas para dissipá-la.

Assim, o psicólogo deve intervir no processo de produção da queixa escolar com o objetivo de rescindir tal produção, discutindo não só o caso encaminhado, mas também o funcionamento das relações escolares onde a criança encaminhada de insere.

A estratégia de intervenção que a autora propõe é divido em quatro momentos, sendo eles:

(1) Pesquisar os bastidores dos encaminhamentos, a versão de vários profissionais e a história escolar da criança: conversas com os profissionais da escola, expectativa dos professores, pesquisa de prontuário, observar a organização da escola (montagem de turmas, espaço físico);

(2) Encontro individual com a criança encaminhada e conversa com os pais: explicar à criança e aos pais o objetivo do trabalho, entender como as coisas tinham acontecido e pensar o que pode ser mudado na escola;

(3) Encontro em grupo com as crianças, conversas com os professores para discussão : é feito um trabalho em grupo com as crianças encaminhadas para atendimento psicológico por queixa escolar, são problematizadas questões sobre aprendizagem, da história escolar e das diferenças entre elas, potencializando a diversidade;

(4) Encontros individuais com as crianças e leitura do relatório com os personagens envolvidos no trabalho - crianças, professores e pais: com as crianças que apresentam necessidade, após o termino do trabalho em grupo é feito atendimento individual com a tarefa de conhecer o que não está indo bem na vida escolar e o que pode ser feito para melhorar. Depois é redigido um relatório o qual é lido com a criança, professores e pais e entregue uma cópia para a escola.

Desse modo, o psicólogo circula por vários ambientes, conversa com profissionais e parentes, cria acontecimentos e chega a um relato sobre o que se fez durante o tempo de trabalho, o quanto conseguiu com ação de vários personagens. É possível, então, que psicólogos que trabalham com crianças encaminhadas por escolas, direcionem o trabalho com o objetivo de romper a produção da queixa escolar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL NA INFÂNCIA

Por: Nichollas Martins Areco


Nas duas ultimas décadas, se tornou notícia a existência de crianças superdotadas, ou seja, pequenos tão inteligentes que podem superar não só as pessoas da mesma idade como também os adultos na “quantidade de inteligência”.
Como parte da divulgação do reconhecimento destes jovens prodígios, fica notórias suas façanhas, como ingressar em uma faculdade aos 13 anos ou resolver problemas complexos de física como se fosse uma simples brincadeira, ou ainda a necessidade de instituições especiais que atendam as demandas diferenciadas destes raros casos, ocorrência que a escola normal não seria capacitada para atender.
A partir do reconhecimento que algumas crianças teriam maior capacidade de responder a desafios, muitos pais e educadores se interessaram em oferecer cada vez mais uma educação diferenciada, buscando o desenvolvimento máximo da inteligência e da superação de limites, tal qual extenuante maratona que exige que o pequeno mostre ser um gênio em todos os campos do saber.
Apesar do debate entre teóricos sobre o tema, é preciso salientar que inteligência não é uma entidade absoluta, um pacote fechado que nasce com o ser humano e deve cumprir um papel determinado na vida de cada um, e que esta capacidade pode se desenvolver em uma ascendente ininterrupta; ou ainda que o ser que vive seus primeiros anos está fadado a viver o fracasso completo de suas capacidades.
É importante compreender que inteligência não é sinônimo de capacidade intelectual, ou seja, ela também envolve a dimensão verbal e de expressão, a articulação dos diversos componentes do mundo, a capacidade de extrapolar o que é concreto e criar a partir destas abstrações, a criatividade, a forma de articular as relações interpessoais, etc. Ou seja, ser inteligente não é apenas traduzido em boas notas no contexto escolar, mas também a capacidade de fazer um belo desenho, tocar algum instrumento musical, se comunicar, apreender bem uma história, por exemplo.
A inteligência pode se manifestar de formas diferentes dependendo das exigências e prioridades de cada cultura, grupo social, e estrutura familiar. Isto se justifica pelo fato que a criança será estimulada em direções diferentes, dependendo qual o destaque ou importância tem determinada habilidade para o grupo que pertence.
Sabe-se que em enquanto em algumas tribos africanas é exigido que logo no segundo ano de vida a pessoa já possua habilidades manuais finas e organização perceptual a fim de manipular objetos cortantes, na sociedade japonesa a criança recebe educação mais liberal até a idade aproximada de sete anos, e a partir de então passar ser cobrada rigorosamente por um bom despenho escolar. É possível comparar também que em grupos onde a escrita tem maior importância, o desenvolvimento de habilidade de cópia, compreensão de símbolos, uso de regras gerais ou específicas são mais exigidas, enquanto que em sociedades onde o uso da oralidade tem maior relevância, a articulação de palavras, memória verbal, memorização, ganham outra conotação.
Assim é colocado em uma posição relativa a questão de ser mais inteligente que o outro ou de ser super-dotado. É necessário que pais e educadores estejam atentos a sua realidade cultural e qual os anseios que a sociedade mantém em relação ao desenvolvimento da criança, buscando oferecer subsídios para que cada uma encontre a seu tempo, a melhor realização de seus potenciais.

terça-feira, 16 de junho de 2009

QUANDO O TRABALHO SE TORNA ESTRESSANTE


Por: Larissa Forni dos Santos


No cotidiano de trabalho é provável que o profissional acabe se deparando com situações desagradáveis que tendem a gerar uma sensação de mal estar, desanimo e outras repercussões é como:

- Estresse, que pode ser definido como a soma de reações biológicas a um estímulo adverso, físico, emocional ou mental, interno ou externo, que tende a perturbar a homeostase do organismo.

- Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional. Caracteriza-se por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e apatia ou insensibilidade com relação a quase tudo e todos.

O termo inglês burnout é uma composição de burn (queima) e out (exterior), sugerindo assim que a pessoa acometida consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Essa síndrome corresponde, portanto, a um tipo particular de estresse ocupacional e institucional, e acomete preferencialmente os profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando essa atividade é considerada de ajuda (enfermeiros, médicos, professores, psicoterapeutas, assistentes sociais, comerciários, bombeiros, carcereiros, funcionários de departamento pessoal). São profissões que envolvem um contato interpessoal mais exigente, por vezes muito próximo e íntimo, tais como os trabalhadores de saúde. Originalmente considerava-se que essa síndrome tinha predileção por profissionais que exercem atividades de ajuda, mas contemporaneamente os estudos já a estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outros, ou que obedecem técnicas e métodos mais exigentes e atuam em organizações de trabalho submetidas a avaliações regulares.

Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

De acordo com Seligmann-Silva, importante estudiosa do assunto, o trabalho conforme a situação, tanto poderá fortalecer a saúde mental quanto levar a distúrbios que se expressarão coletivamente em termos psicossociais e/ou individuais, em manifestações psicossomáticas ou psiquiátricas.

Para evitar o aparecimento de sintomas da Síndrome de “Burnout” e amenizar as dificuldades relacionadas ao trabalho, algumas medidas podem ser tomadas, tais como: - Reuniões freqüentes com a equipe,

- Conhecimento das limitações pessoais de cada um,

- Solicitar ajuda de outro profissional da equipe

- Se necessário, procurar por suporte psicológico com o objetivo de pensar nas relações de trabalho e poder encontrar alternativas para fortificar esse profissional para enfrentar as adversidades do cotidiano de trabalho.